AUTISMO (TEA): DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA – PARTE 2
Por: Natacia
Costa
O transtorno do espectro do
autismo (TEA) afeta o processamento de informações no cérebro, levando a
sintomas como interação social e comunicações prejudicadas, interesse limitado
e comportamentos repetitivos, geralmente encontrados na primeira infância (MAIA
et al., 2018).
O reconhecimento dos sintomas
apresentados por crianças autistas é essencial para o diagnóstico precoce.
Geralmente, dadas as necessidades exclusivas dessas crianças, as manifestações
clínicas são determinadas pelos pais, cuidadores e familiares que experimentam
padrões de comportamento autista (PINTO et al., 2016).
O diagnóstico do autismo
baseia-se basicamente na décima edição da Classificação Estatística
Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) e na quinta
edição do Manual Estatístico e Diagnóstico da Associação Americana de
Psiquiatria (DSM-V). Publicado por padrões clínicos. Não existem testes ou
procedimentos que possam confirmar seu diagnóstico individualmente, mas alguns
testes ou procedimentos podem excluir outras condições patológicas e
informações suficientes podem ser coletadas para resumir com mais segurança o
diagnostico clínico (GUEDES; TADA, 2015).
Atualmente, em relação ao
diagnóstico de TEA, o DSM-V é usado como referência. Propõe uma nova
classificação que abrange quatro condições, a saber: déficit em comunicação; em
interação social; em padrão de comportamento; e atividades e interesses
restritivos e repetitivos (MONTEIRO et al., 2017).
As características do espectro
são prejuízos persistentes na comunicação e interação social, bem como nos
comportamentos que podem incluir os interesses e os padrões de atividades,
sintomas que estão presentes desde a infância e limitam ou prejudicam o
funcionamento diário do indivíduo. As subcategorias fazem parte do TEA, e o
comprometimento pode ocorrer em três níveis de gravidade. No nível leve, o
indivíduo exige apoio; no nível moderado, exige apoio substancial; e no nível
grave exige muito apoio substancial (ONZI; GOMES, 2015).
Esses sinais têm expressividade
variável e geralmente começam antes dos três anos de idade. As crianças com
autismo têm uma tríade única, caracterizada por dificuldades e barreiras
qualitativas à comunicação verbal e não verbal, interação social e limitações
dos ciclos de atividade e interesse. Nesse tipo de transtorno, ações e maneiras
estereotipadas também podem fazer parte dos sintomas, e o padrão de
inteligência é variável e o temperamento é extremamente instável (PINTO et al.,
2016).
Frequentemente as pessoas com TEA
apresentam uma ausência de habilidade para o estabelecimento de jogos variados
e espontâneos de imaginação ou de imitação, apropriados aos níveis de
desenvolvimento humano individual, assim como uma tendência para o
estabelecimento de comportamentos rígidos e repetitivos, e interesse por
rotinas ou rituais não funcionais (MONTEIRO et al., 2017).
Vários sentimentos diferentes
podem permear o momento em que a família recebe o diagnostico do transtorno,
como insegurança, tristeza, medo e desespero, principalmente quando o paciente
se refere a uma criança. Constitui-se em um momento complexo, delicado e
desafiador para a família e os profissionais de saúde responsáveis por essa
tarefa. (PINTO et al., 2016).
Leia
também a parte 1 deste mesmo trabalho.
Arte de: @d_lart25
Arte de: @d_lart25
GUEDES, Nelzira Prestes da Silva;
TADA, Iracema Neno Cecilio. A Produção
Científica Brasileira sobre Autismo na Psicologia e na Educação. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol. 31
n. 3, pp. 303-309, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n3/1806-3446-ptp-31-03-00303.pdf.
Acesso em: 13 Jul. 2020.
MAIA, Fernanda Alves et al. Transtorno do espectro do autismo e
idade dos genitores: estudo de caso-controle no Brasil. Caderno de Saúde Pública. V.34, n.8, 2018. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csp/2018.v34n8/e00109917/pt.
Acesso em: 14 Jul. 2020.
MONTEIRO, Andrea Freire et al.
Considerações sobre critérios diagnósticos de transtorno do espectro autista, e
suas implicações no campo científico. Universidade de Caxias do Sul – DO CORPO:
Ciências e Artes. V.7, n.1, 2017. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/docorpo/article/download/5956/3198.
Acesso em: 14 jul. 2020.
ONZI, Franciele Zanella; GOMES,
Roberta de Figueiredo. Transtorno do
espectro autista: a importância do diagnóstico e reabilitação. Caderno pedagógico. v. 12, n. 3, p.
188-199, 2015. Disponível em: http://univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/979.
Acesso em: 14 Jul. 2020.
PINTO, Rayssa Naftaly Muniz et
al. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações
familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem. V.37 n. 3, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rgenf/v37n3/0102-6933-rgenf-1983-144720160361572.pdf.
Acesso em: 14 Jul. 2020.
GUEDES, Nelzira Prestes da Silva;
TADA, Iracema Neno Cecilio. A Produção
Científica Brasileira sobre Autismo na Psicologia e na Educação. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Vol. 31
n. 3, pp. 303-309, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n3/1806-3446-ptp-31-03-00303.pdf.
Acesso em: 13 Jul. 2020.
MAIA, Fernanda Alves et al. Transtorno do espectro do autismo e
idade dos genitores: estudo de caso-controle no Brasil. Caderno de Saúde Pública. V.34, n.8, 2018. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csp/2018.v34n8/e00109917/pt.
Acesso em: 14 Jul. 2020.
MONTEIRO, Andrea Freire et al.
Considerações sobre critérios diagnósticos de transtorno do espectro autista, e
suas implicações no campo científico. Universidade de Caxias do Sul – DO CORPO:
Ciências e Artes. V.7, n.1, 2017. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/docorpo/article/download/5956/3198.
Acesso em: 14 jul. 2020.
ONZI, Franciele Zanella; GOMES,
Roberta de Figueiredo. Transtorno do
espectro autista: a importância do diagnóstico e reabilitação. Caderno pedagógico. v. 12, n. 3, p.
188-199, 2015. Disponível em: http://univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/979.
Acesso em: 14 Jul. 2020.
PINTO, Rayssa Naftaly Muniz et
al. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações
familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem. V.37 n. 3, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rgenf/v37n3/0102-6933-rgenf-1983-144720160361572.pdf.
Acesso em: 14 Jul. 2020.
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