ALUNA DA UFMA - CAMPUS GRAJAÚ REALIZA TRABALHO PARA CONCLUSÃO DE CURSO NA AREÁ DE DOENÇAS NEGLIGENCIADAS
PESQUISA – ESQUISTOSSOMOSE: ESTUDO
EPIDEMIOLÓGICO, PROSPECÇÃO NO ESTADO DO MARANHÃO E AÇÃO DA ATIVIDADE
ANTI-HELMÍNTICA DE EXTRATOS DE Montrichardia
linifera
Editor: Francisco
Pereira
Algumas pessoas já nascem com o dom de ser
pesquisador, com aquela curiosidade de saber das coisas e correr atrás dos
significados e descobertas ao longo do caminho. E assim é Cleiane Dias Lima, acadêmica
do curso de Licenciatura em Ciências Naturais – Química, da Universidade
Federal do Maranhão, Campus de Grajaú, que recentemente defendeu seu TCC e
conta os dias para sua colação de grau, uma pesquisadora que viu a
possibilidade de estudar uma doença negligenciada e mais, uma planta com
propriedade farmacológica que pode ser usada no tratamento da esquistossomose.
Que ideia incrível! E pra isso ela se tornou membro do Grupo de Pesquisas em
Ciências Naturais e Biotecnologia CIENATEC.
![]() |
Cleiane Dias Lima, Pesquisadora.
|
E mais toda “ relevância desta pesquisa
se aplica a busca de um novo fármaco para o tratamento de uma doença, a
esquistossomose, que até o momento possui apenas um medicamento que somente faz
uma intervenção terapêutica, mas não a cura. Sendo assim, o objetivo deste
trabalho, produzir um novo remédio mais eficaz que possa fazer o tratamento
dessa doença”. Aqui observamos como esta pesquisa irá mudar tantas realidades.
Além disso, Cleiane nos confidenciou que
“as maiores dificuldades no processo de elaboração era a locomoção para ir a
outras cidades, em outro campus realizar testes, pelo fato de que o laboratório
não tinha equipamentos necessários para fazer. Por exemplo, os primeiros
extratos preparados foram realizados em Parnaíba (PI) ”. No entanto, “por meio
desse projeto, que foi aprovado pela FAPEMA, o laboratório hoje já conta com
alguns instrumentos possibilitando algumas análises dentro do campus. E os
testes anti-helmínticos são feitos em São Paulo e aqui se aplica uma
dificuldade que é a questão financeira para se deslocar à metrópole”.
Vale salutar que o trabalho conta como
metodologia um processo bem estruturado, “a princípio, com a realização da
coleta da planta, depois a preparação dos extratos em seguida é feito os testes
fitoquímicos que é a caracterização dos metabólicos secundários presentes na
folha da Montrichardia linifera e,
por último faz-se os testes anti-helmínticos que são in vitro”.
Com tanto sucesso, esta pesquisa não
para por aqui, pois além de, “trazer uma inovação muita grande para sociedade”
esse projeto que tem alcançado um alto patamar “já temos uma patente em
processo de depósito relacionando a atividade antibacteriana, anti-helmíntica e
antileishmania todas através da Montrichardia
linifera, tendo em vista que é uma planta pouco explorada cientificamente”.
Concluindo, a entrevistada afirma que “por
ser um trabalho que traz como centro o uso fármaco da Montrichardia linifera usado por pessoas do cotidiano e que é uma
alternativa possível de cura. Também que os cidadãos possam estar refletindo
que uma planta que ele utiliza como um anti-inflamatório, por exemplo, possa
curar uma doença grave e compartilhar estes conhecimentos é de suma importância
para todos”.
Insta: @cleiane_
Comentários
Postar um comentário