ACADÊMICO DA UFMA REALIZA DEFESA DE TCC SOBRE – IDENTIFICAÇÃO DE PEPTÍDEOS DE SECREÇÕES CUTÂNEA DE Leptodactylus petersii DA CIDADE DE GRAJAÚ – MA

TCC – IDENTIFICAÇÃO DE PEPTÍDEOS DE SECREÇÕES CUTÂNEA DE Leptodactylus petersii DA CIDADE DE GRAJAÚ – MA

Texto: Francisco Pereira


O graduado Wanderson de Sousa Silva no curso de Ciências Naturais – Química, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus de Grajaú realizou sua defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre a “Identificação de peptídeos de secreções cutânea de Leptodactylus petersii da cidade de Grajaú – MA” devido a curiosidade em saber como esses anfíbios são resistentes à poluição da água. 
O pesquisador informou que o motivo de sua pesquisa foi “a grande quantidade de espécies de anfíbios anuros localizados na região de Grajaú e a curiosidade em saber se havia ou não secreções nos mesmos”. Nos afirmou que a relevância de sua pesquisa é “pelo fato das pesquisas terem avançado no Brasil e no mundo sobre formas de tentar combater diferentes doenças. E a minha uma dessas, pois essas secreções analisadas podem também ter alguma atividade antimicrobiana para algum tipo de doença. E isso me levou a pesquisar”.
Quando perguntado sobre as dificuldades no processo de elaboração de pesquisa, respondeu que “primeiramente o lugar, pois o local de coleta da espécie era de difícil acesso justamente por ser no período chuvoso, também o excesso de mato porque a pesquisa foi desenvolvida no Olho d’água da cidade de Grajaú. Além disso, dificuldades com análise das secreções no laboratório”. Em relação aos métodos, Wanderson nos confidenciou que “primeiro foi realizado um levantamento das espécies na área, depois a coleta e retirada do anfíbio através de pequenos estímulos aplicado com um voltímetro. E a análise feita no laboratório da UFPI para retirada da secreção que é venenosa usou uma pequena carga do voltímetro para abrir suas glândulas”.
Por sua vez, quando questionado sobre o quão inovador era a pesquisa, o graduado disse “é uma inovação porque não há muitas pesquisas nesta área com essa espécie comum da região e em alguns outros lugares do país”. Assim, “é importante e deve ser divulgada esta pesquisa por tratar de novas ideias que a comunidade precisa estar ciente e que novas formas de tratamento contra doenças possam ser desenvolvidos a partir disso” justifica a necessidade em continuar pesquisando e melhorando a realidade científica da população brasileira. 

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