ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM REALIZAM PROJETO DE EXTENSÃO EM BAIRRO CARENTE DE GRAJAÚ


Editor: José Mateus Costa  

O trabalho realizado pelos acadêmicos tinha como tema: Projeto Crescer, Implementação de estratégias para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade. Nayana Barros Assunção é bolsista e acadêmica de enfermagem na UEMA – Campus Grajaú, juntamente com seus colaboradores, Amanda Andrade, Fernando Silva, Mayre Sousa, Stephanie Silva. O projeto que foi orientado pela Professora Mestranda, Maria Madalena Reis Pinheiro Moura.
    O projeto teve como foco o bairro Extrema, cuja cobertura de saúde é realizada por duas equipes que funcionam numa mesma UBS, Unidade Básica de Saúde Otávio Lima de Arruda. 
Em entrevista Nayana Barros afirma que o foco central do projeto crescer é o que os enfermeiros e acadêmicos de enfermagem podem fazer para intervir na situação de risco a qual estão inseridos muitas das crianças. Segundo a bolsista as crianças em situação de risco seriam: “crianças com baixo peso, que moram próximos a esgotos a céu aberto, que moram em casas sem nenhuma higiene”.
A iniciativa de educar as mães, destaca-se como uma das principais relevâncias do projeto, visto que, as mães não levavam seus filhos as consultas para serem acompanhadas pelos profissionais de saúde, o que distancia o usuário do serviço de saúde. Nayana afirma que “a partir do momento em que se realiza um processo de sensibilização destas mães acerca da saúde dos filhos, as mesmas passam a levar seus filhos as consultas e diminuir os agravos na saúde das crianças”.
Em relação ao método utilizado “durante a pesquisa nós colhemos alguns dados, como IMC, pegamos informações sobre alimentação, pegamos informações sobre infecções e se eram corriqueiras”. Com isso “percebemos que a maioria das crianças apresentavam alguma infecção corriqueiramente, principalmente infecções respiratórias, que tinham uma alimentação totalmente industrializada”. No entanto “notamos que as mães continuavam com a amamentação exclusiva a até os 6 meses de vida”.
Baseado nos problemas observado pelos acadêmicos durante a visita as famílias, os mesmo elaboraram uma cartilha. “A cartilha foi uma forma de permanecermos com o projeto naquela comunidade e alcançar essas mães permanentemente, já que iriamos sair”.
Conhecer esse projeto é também “uma forma de conhecer a realidade, pois existe ainda uma grande lacuna entre o usuário e a equipe de saúde, a partir disto podemos traçar estratégias para diminuir os agravos a saúde da criança”.  


CONFIRA ABAIXO A CARTILHA: 
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